Caraguá e sua história

O paraíso é aqui...

Caraguatatuba, com 17 praias ao longo dos seus 40 quilômetros de mar, mas todas elas muito procuradas pelos veranistas pelas suas características acolhedoras, é a porta de entrada do Litoral Norte. A “Princesinha do Litoral”, como é conhecida, por situar-se no centro geográfico, serve de base para os veranistas que desejam conhecer todos os encantos da região a partir de uma cidade bonita e receptiva ao turismo e que apresenta uma enorme gama de opções de lazer e entretenimento. A cidade se notabilizou por atrair praticantes do vôo livre. No verão, o seu céu se apresenta pontilhado de multicoloridas asas-delta decolando do Morro de Santo Antonio ou pairando serenamente por sobre a cidade, para em seguida pousar na praia do centro. Oferece oportunidades para as pessoas testarem a sua coragem, contratando saltos com professores de asa-delta ou de paragliders.

Aqui começa a grande aventura

A Rodovia dos Tamoios (SP-99) é o melhor acesso ao Litoral Norte, embora existam também a Taubaté-Ubatuba (rodovia Oswaldo Cruz), a Moji-Bertioga, a estrada do Rio Claro, sem asfalto, que liga a região sul de Caraguatatuba a Salesópolis e Moji das Cruzes.  A região não é só de praias. Existe uma variada possibilidade de grandes passeios. Paraibuna, Natividade da Serra, Redenção e São Luiz do Paraitinga são, por assim, dizer os Alpes do litoral.

A rodovia, que conduz o visitante a Caraguatatuba e às demais cidades do Litoral Norte, tem seu início no entroncamento com a rodovia Presidente Dutra, ou com a Ayrton Senna, ainda em São José dos Campos. A partir daí são cerca de 33 quilômetros até chegar a Paraibuna e mais 48 até Caraguá. É rodovia bem sinalizada, mas sujeita à ocorrência de neblina nas proximidades e na altura da serra, onde o motorista deve redobrar sua atenção. Bem... não é demais lembrar: há radares espalhados pela rodovia e uma multa pode ser motivo de dissabor a quem apenas deseja se divertir.

Com a construção da base de gás de Caraguatatuba aumentou significativamente o trânsito de caminhões pela Rodovia dos Tamoios, que conduzem material de construção e equipamentos. Por isso o motorista deve ter muito cuidado, principalmente nas ultrapassagens, devendo fazê-lo em locais permitidos e ainda assim quando tiver certeza de uma manobra bem sucedida. O trecho da serra também apresenta riscos e o freio do veículo deve estar revisado. Há locais especialmente perigosos, como nas curvas, onde o motorista dever sempre manter a cautela.

No trajeto há postos de serviços, restaurantes e lanchonetes que oferecem serviços de altíssima qualidade. Logo no início, há o Vaca Preta, especializado em refeições e lanches. Já próximo de Paraibuna e indo em direção ao litoral, temos o Restaurante Rancho das Cabras (Km 24,5), Lanches Caxambu (Km 34), Restaurante Chororão (Km 34), Lanchonete Caracol (Km 37), Ovomaltine Lanches (Km 38), Restaurante Bela Vista (Km 38), Pamonha Sertaneja (Km 41), Chalé da Tamoios (Km 41), Restaurante Fazenda da Comadre (Km 43), Girassol Bar e Restaurante (Km 44), Ranchinho Bar e Lanchonete (Km 44), Restaurante Fazendão (Km 45), Bar, Lanchonete e Restaurante Korujão (Km 46), O Caipira Restaurante  (Km 52), Restaurante Rancho do Tico (Km 58,5), Restaurante O Espigão (Km 60), e, por fim, o Bar, Lanchonete e Restaurante Neblina (Km 65).

O motorista terá uma visão privilegiada e panorâmica da enseada de Caraguatatuba ao atingir o início da descida da serra, local conhecido como Mirante de Caraguá, podendo contemplar a amplidão do mar azul-esverdeado à frente, tendo ao fundo Ilhabela e à direita o canal e a cidade de São Sebastião. Mais distantes, à esquerda, meio sumidias, vêem-se as Ilhas dos Búzios e da Vitória. Um local ideal para fotos, principalmente se as condições atmosféricas estiverem favoráveis, apresentando pouca umidade, o que dá nitidez e profundidade à imagem.


Sol, praia, muita adrenalina e curtição...

Caraguatatuba, o portal do Litoral Norte

Carinhosamente chamada Caraguá pelos seus naturais, emancipou-se politicamente em 20 de abril de 1857. A origem do nome deve-se aos índios Tupinambás (Tamoios) que habitavam a região. Enseada de altos e baixos ou grande quantidade da bromeliácea caraguatá? A segunda versão é a mais aceita. Com aproximadamente 100 mil habitantes, dista cerca de 180 quilômetros da capital, 84 km de São José dos Campos; 25 de São Sebastião, 50 de Ubatuba e 28 de Ilhabela. Já teve sua economia calcada na construção civil. Hoje, todavia, vive basicamente do seu comércio em franca expansão e de prestadores de serviços. Portanto, da atividade turística propriamente dita.

A cidade recebe o visitante com a certeza de oferecer o melhor em termos de infra-estrutura turística. A sua vasta rede hoteleira, pousadas, restaurantes, atrativos noturnos de toda ordem, e inúmeras, bonitas e bem cuidadas praias, de águas calmas ou bravias, ao gosto do veranista, a disponibilidade da prática de um variado conjunto de esportes radicais, fazem de Caraguatatuba ponto de parada obrigatória para quantos desejem curtir o máximo nas suas férias ou na temporada de verão, na companhia de amigos ou da família, com pouco dispêndio de recursos.

Passeios ecológicos

Além das praias, Caraguatatuba oferece outras opções de lazer. Uma delas é a visitação ao Morro de Santo Antonio, onde recentemente foi instalada a imagem do Santo Padroeiro da cidade, a 300 metros de altura, e de onde se pode observar toda a baía formada pela enseada de Caraguatatuba e São Sebastião, tendo Ilhabela ao fundo. É deste local de onde partem os saltos de asa-delta e paraglider, que enchem os céus da cidade de pontos multicoloridos nos fins de semana e temporadas e durante os campeonatos da modalidade. O acesso se dá por estrada pavimentada, havendo veículos de locação apropriados para a condução segura de pessoas. O acesso também pode ser feito através de caminhadas em grupos, num percurso íngreme de quase dois quilômetros.

Quem gosta de curtir a natureza vai mesmo se encantar com uma visita Parque Estadual da Serra do Mar, Núcleo de Caraguatatuba, com sua sede localizada a poucos quilômetros do centro da cidade, no bairro Rio do Ouro. Além dos cursos de águas límpidas, com suas belíssimas cachoeiras, as matas do núcleo abrigam uma fauna diversificada da Mata Atlântica, formada por macacos, capivaras, antas, tatus, cutias, gambás, porcos-do-mato, jaguatiricas, pacas e até onças pintadas.

O visitante, ao percorrer as trilhas do horto, vai poder ver de perto as multicoloridas saíras, sanhaços, tiés-sangue, sabiás e outras aves da nossa fauna, além de apreciar a beleza de vegetais portentosos como jequitibás, canelas, cedros, jatobás, ipês, guapuruvus, além dos floridos, nesta época do ano, manacás-da-serra e quaresmeiras. É preciso contato prévio com a administração para agendar a visitação e tomar conhecimento de regulamentos e restrições.

A Trilha do Jequitibá, ainda no horto florestal, com pouco mais de um quilômetro e cerca de 20 minutos de caminhada, não apresenta dificuldades ao visitante, que vai encontrar espécies arbóreas como jequitibás centenários, observar pássaros e entender um pouco de como cada elemento do ecossistema tem papel relevante na sobrevivência das espécies. Ao final, margeando o ribeirão Santo Antonio, irá se defrontar com um pedaço do paraíso: uma piscina de água cristalina e naturalmente gelada convida a um mergulho inesquecível.

Um segundo caminho, a Trilha do Poção, conduz o visitante à mata fechada, onde ele poderá observar a diversidade de palmitos, um dos itens ameaçados da Mata Atlântica. Com um pouco de sorte irá se deparar com tucanos e jacutingas, que costumam se alimentar do fruto da jiçara. No fim do percurso, outra piscina natural, formada pelas águas transparentes do Rio do Ouro, aguarda o visitante para um contato de raro prazer e meditação. Três horas é o tempo médio para vencer os cerca de 3,5 quilômetros de extensão da trilha, ida e volta.

Outras atividades

O veranista ainda pode conhecer dos casarões em estilo inglês que sobraram na antiga Fazenda dos Ingleses, no Porto Novo, nas margens do Rio Juqueriquerê, e o que restou de uma fábrica de aguardente administrada pela fazenda. Na região central as opções são passeio pelo parque de diversões da praia central, visitação ao relógio de sol da praça Cândido Mota, o marco zero da cidade, ali instalado em homenagem ao centenário do município;  à Torneira Central na mesma praça, datada de 1906 mas só inaugurada em 1957 e que serviu ao abastecimento de água; ao museu da cidade localizado na mesma praça ou assistir às apresentações do Teatro Mário Covas. Conhecer a feira de artesanato da praça Diógenes Ribeiro de Lima e adquirir uma lembrancinha da cidade, além de apreciar o orquidário ali instalado ou contemplar a fonte luminosa da praça Cândido Mota, são também uma grande sacada. Restaurantes, pizzarias, sorveterias e o calçadão da rua Santa Cruz são excelentes para completar a noite em alto estilo.

Também acontecem nesta época shows artísticos na Praça de Eventos da rua da praia, com apresentação de bandas e cantores de expressão nacional. A praça do centro é também palco de shows musicais. Ali se apresenta a banda da cidade, a Carlos Gomes, executando diversas páginas do nosso cancioneiro, além de músicos e artistas contratados pela fundação cultural para exibição em fins de semana.

Os apreciadores de esportes encontram na avenida da praia quadras e espaços para a prática de vôlei, futvôlei, exercícios aeróbicos, skate, bicicross e outras modalidades, como aeromodelismo na pista da Praia do Indaiá, que ainda serve aos pousos e decolagens de ultraleves. Também poderá dar uma esticadinha até a pista de kart, no final do bairro do Tinga, para conhecer o local e saber de atividades esportivas ali desenvolvidas.

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