terça-feira, 25 de janeiro de 2011

Áreas de risco de Caraguá recebem monitoramento diário

Moradores são orientados sobre os
perigos das ocupações irregulares



A Defesa Civil de Caraguá com o apoio do Corpo de Bombeiros intensificou as ações de monitoramento diário e preservação das áreas de risco da cidade. Os trabalhos foram iniciados em dezembro de 2010 e serão realizados até março de 2011.

De acordo com os dados do relatório emitido em novembro de 2010 pelo Instituto de Pesquisas Tecnológicas (IPT), Caraguá possui 19 áreas de risco e 29 moradias passíveis de remoção, divididas em 11 dos 54 setores que são classificados conforme a gravidade, que vai de baixa ou sem risco (R1), média (R2), alta (R3) e muito alta (R4). 
As áreas consideradas de risco estão nos bairros: Cocanha, Sertão dos Tourinhos,.....
Portal da Fazendinha, Jardim Santa Rosa, Olaria, Casa Branca, Martin de Sá, Canta Galo, Serraria, Prainha, Sumaré, Jardim Francis, Benfica, Jardim Califórnia, Caputera, Rio do Ouro, Jaraguazinho, Tinga e Cidade Jardim. Estima-se que cerca de 180 famílias residem nessas áreas.
Segundo o coordenador de campo da Defesa Civil, Emanoel Gomes Carvalho, a vegetação dos morros nem sempre ajuda. “Os moradores plantam bambu e acham que isso será bom, mas pelo contrário, o desastre pode ser maior, porque quando ocorre um desabamento, ele se torna mais um peso sobre as casas. O ideal é a vegetação natural”, afirma Carvalho.

Os agentes da Defesa Civil orientam os moradores e, principalmente, vistoriam as feições de instabilidade, que são os sinais da natureza. Após a primeira visita dos agentes, os moradores são orientados a deixarem suas residências e irem para casas de parentes ou amigos.

Para o secretário de Trânsito e Defesa Civil de Caraguá, Eugênio de Campos Jr, essas regiões apresentam problemas de inundação e alagamento e é preciso a compreensão dos moradores. “Se as pessoas não se sensibilizarem, na segunda visita dos agentes é feita uma notificação com o prazo de cinco dias de remoção”, disse Campos.

Se o morador não tiver um local seguro para ficar, a secretaria de Assistência Social faz uma análise do perfil social da família, para saber se elas se encaixam na lei 1.848 de 12 de julho de 2010, que oferece uma casa alugada por seis meses, no valor de até R$300, para as famílias com renda de até três salários mínimos.
                                                                                                  Comunicação Social/PMC

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