O governador Geraldo Alckmin, durante o programa São Paulo Presente, realizado ontem em São José dos Campos, confirmou a duplicação da Rodovia dos Tamoios. Porém, praticamente descartou a construção de um hospital regional no Litoral Norte. Tanto a duplicação como o hospital foram suas promessas de campanha.
A duplicação tem estimativa de custo em 4,3 bilhões e deverá ser realizada com apoio da iniciativa privada, com início já no segundo semestre deste ano com as verbas desembolsadas pelo Estado. A primeira fase abrangerá Paraibuna—São José dos Campos. Este trecho, segundo Alckmin, deverá estar pronto até dezembro, antes da temporada.
O governador também falou das chamadas “obras de contorno”, as que ligam Caraguá a São Sebastião e Caraguá a Ubatuba. Alckmin classificou-as de “caras”, por implicarem a construção de túneis, e por isso somente viáveis com o aporte de dinheiro da iniciativa privada.
Alckmin ainda anunciou a ampliação do porto de São Sebastião, com investimentos da ordem de 13,5 milhões e início ainda neste ano. No entanto, com relação ao hospital regional, não confirmou a sua implantação em qualquer das cidades do Litoral Norte.
O governador “pensa” em alternativas para justificar a não-construção do hospital regional, como, por exemplo, investir na Santa Casa de Caraguá, através de uma tríplice parceria Estado-Município-Santa Casa, tornando-a “referência” em matéria de saúde em Litoral Norte.
Alckmin, todavia, arrematou a discussão dizendo que “não há nada definido ainda” com relação ao hospital regional.
O hospital regional é reivindicação antiga e nos últimos meses suscitou a movimentação de forças políticas da região numa manifestação de reivindicação e cobrança da promessa de campanha do governador. O prefeito de São Sebastião, inclusive, se prontificou a ceder a área e construir o prédio, entregando-o depois ao Estado para sua implementação física.
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